A “internet das coisas” é uma revolução tecnológica, refere-se a um conceito tecnológico que coloca todos os objetos de nosso dia a dia vinculados à internet, em uma atitude mais inteligente e sinestésica (quando todos os sentidos interagem entre si).
Trata-se também da fusão entre o mundo real e o mundo digital, de modo que o indivíduo esteja inserido e em constante comunicação com as outras pessoas e outros objetos envolvidos.
O uso de tecnologias que possam interconectar diferentes aparelhos a fim de dinamizar o cotidiano das pessoas é o propósito da internet das coisas.
São eletrodomésticos, carros, roupas, tênis e maçanetas conectadas à internet, por meio de computadores e smartphones, por exemplo.
O mundo físico e o digital tendem a se tornam um só, em que a mobilidade e o presentismo virtuais são cada vez mais evidentes.
A internet das coisas é um processo que perpassa diversas situações e as afeta, não sendo diferente com o marketing digital e com a maneira com a qual os gestores de marketing passarão a se comportar em favor da disseminação e divulgação das marcas, seus produtos e serviços, na internet.
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Daqui a alguns anos haverá quase 30 bilhões de dispositivos conectados, isso indica que a disponibilidade de qualquer tipo de acesso, consulta e de compra estará a um clique de potenciais consumidores.
Quanto mais dispositivos ligados à internet entre si, mais mecanismos há de coleta de informações sobre os clientes, e é esse ponto sobre a internet das coisas que interessa a ambos os lados:
- A vastidão de dados com os quais as campanhas de marketing podem lidar em busca do sucesso, da associação direta entre o que consumir e seu consumidor
- A conveniência da lida diária desses consumidores com esses dispositivos e o máximo de oferta a seu redor.
Conheça alguns pontos a serem afetados diretamente no marketing:
1 – Tarefas realizadas a uma velocidade nunca vista.
Experiências mais rápidas são cada vez mais exigidas.
Ninguém tem mais tempo de nada, e os clientes querem as coisas para ontem!
Com a internet das coisas, e para que as marcas acompanhem a urgência das transações, seu marketing deverá usar tecnologia inovadora para que a qualidade da experiência supere o preço do produto ou serviço oferecido, entregando aos clientes o que eles realmente desejam em seu tempo hábil.
Exemplo prático: de uma parceria entre a Walgreens (empresa americana do setor farmacêutico) e a Aisle411 (empresa que desenvolve telefones para encontrar produtos em lojas físicas) e o Google Tango, surgiu um aplicativo que permite que os clientes busquem e localizem os produtos desejados quando estão dentro da loja.
2 – Dinamismo é a chave.
A disponibilidade que as marcas apresentam para atender a seus clientes tendem a extrapolar os habituais canais de comunicação, como os chats, telefones, e-mails, entre outros.
A ideia de presentismo e imediatismo da marca é mais radical com a internet das coisas.
Exemplo prático: A Amazon encontra seus clientes onde quer que eles estejam pelo desenvolvimento dos “dash buttons”, os botões de emergência.
Eles estão disponíveis para clientes especiais e autorizam que façam rápidos pedidos de reposição, quando o produto comprado estiver acabando. Esse aparato é conectado por Wi-Fi ao aplicativo da marca.
Os clientes que usam esse mecanismo, assim que o recebem, configuram a quantidade desejada ao acioná-lo.
O processo economiza tempo e cria uma relação de proximidade e confiança entre o cliente e a loja, pois eles sabem que a Amazon está sempre ali por eles.
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3 – Dados importantes para experiências diferenciais
Se antes o McDonald’s ofereceu um concurso chamado Monopólio, em que os consumidores retiravam adesivos dos produtos e resgatavam brindes, hoje, a mesma empresa, em parceria com a Piper (uma solução de baliza de baixa energia de Bluetooth), cumprimenta a todos os clientes em seus smartphones quando eles entram na lanchonete.
Quando já estão lá, eles recebem cupons de ofertas e atualizações em tempo real.
A prática é interessante para os consumidores que se sentem acolhidos e bem-servidos, mas para a marca essa também é uma ótima estratégia de marketing, pois ela capta uma série de dados desses usuários, podendo embasar suas campanhas futuras nessas informações.
4 – Diferentes maneiras de oferecer produtos e serviços
Substituindo a intempestividade de uma compra pelo caráter permanente de sua escolha, os gestores de marketing, com a internet das coisas, tendem a vender produtos e serviços com indicativos baseados nas características e necessidades de seus clientes.
Exemplo prático: A Rolls-Royce instalou sensores em seus motores que transmitem dados em tempo real sobre as condições do veículo e o medem numa base de um impulso por segundo.
Com isso, a marca pode posteriormente vender diferentes níveis de potência de motor conforme o uso e a necessidade de cada cliente.
5 – Vínculos cada vez mais inteligentes
Com plataformas mais integradas, a internet das coisas oferece aos seus clientes mais opções de serviços e valores pagos por eles.
São experiências personalizadas e mais informações sobre o comportamento dos clientes coletadas pelo marketing para suas campanhas futuras.
Exemplo prático: Se o cliente tem uma conta especial no Spotify, ao solicitar uma viagem de Uber, no trajeto, a lista de música do usuário pode ser carregada e ele poderá ouvir as músicas favoritas.
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