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Facebook pode ter errado em números de métricas de vídeos pagos

20/11/2018 às 11:09 Redes Sociais

Facebook pode ter errado em números de métricas de vídeos pagos

Esses últimos meses tem sido complicados para o Facebook. A nova acusação a plataforma é que ela vem escondendo erros nas métricas de vídeos pagos. O ano de 2018 não foi bom para a rede social.

Somente nesse ano, já estouraram suspeitas de uso indevido da plataforma para intervenção e influencia em política, já houve vazamento de dados de mais de 90 milhões de contas de usuários.

A mais nova polêmica aponta que a rede social cometeu erros na hora de calcular a visualização dos vídeos pagos dentro da plataforma.

De acordo com informações que foram veiculadas na imprensa mundial, o erro teria sido descoberto por funcionários do Facebook ainda em 2015 e só foi corrigida quase um ano depois.

Oficialmente, o Facebook afirma que não houve este erro e que a falha foi identificada no período em que foi descoberta e que foi prontamente corrigida.

Porém, grupos de anunciantes vem desmentindo a rede e entraram com o processo judicial alegando prejuízo material. Em comunicado, diretores do Facebook que essa acusação é falsa.

Como funciona a métrica de visualização dos anúncios em vídeo da plataforma?

Por ser uma rede social gratuita, o Facebook viu nos anúncios em texto, imagem e vídeo, uma maneira viável de gerar receita para a plataforma.

Bom, para podermos entender como a falha no cálculo de visualizações dos vídeos aconteceu, é preciso entender como essa métrica funciona.

Então, vamos lá! Os usuários, sejam eles empresas (principalmente) ou mesmo usuários comuns usam os anúncios publicitários em vídeo para a promoção de seus negócios ou de sua imagem pessoal.

Através do Facebook Ads, os anunciantes podem focar em objetivos chave como aumentar o alcance, aumentar o engajamento e melhorar a taxa de conversão do seu negócio.

E para publicar é bem simples! O processo é rápido e intuitivo. O anunciante pode definir a audiência, estimular um orçamento e o tempo de veiculação.

A partir disso, o Facebook mostra aos usuários qual é a média de pessoas que visualizaram o anúncio no período e no investimento em que foi pré-determinado.

Outra coisa que também está bem clara para o anunciante é que para valer como visualização do anúncio, o usuário tem que assistir entre 3 e 10 segundos do vídeo

. E se, o vídeo for muito curto, a contagem só acontece quando um usuário assiste a mais de 97% do tempo do vídeo.

É assim que o Facebook contabiliza a visualização dos seus anúncios. Então, num exemplo prático, se você produz e anuncia um vídeo de 1 minuto dentro da plataforma, um usuário que assiste a apenas cinco segundos não entra da métrica de visualização do Facebook.

Por fim, de acordo com o orçamento e período de veiculação determinado pelo anúncio, é exclusivamente do Facebook, a responsável para que o vídeo seja veiculado e assistido num tempo equivalente pelos usuários da plataforma.

A rede social deve garantir que pelo menos a média mínima de visualização do anúncio seja atingida.

Confira também: Como anunciar no Google Adwords.

O erro do Facebook na hora do cálculo das visualizações dos vídeos?

Segundo as informações que saíram na imprensa, o erro aconteceu por que o número de visualizações foi inflado.

Mark Zuckerberg, dono da rede social, afirmou ainda em 2016 que funcionários da plataforma identificaram que ao menos 60% das visualizações dos vídeos foram infladas, ou seja, contando um tempo maior de visualização do que o tempo em que realmente eles foram vistos.

Mesmo com medidas tomadas na época para barrar que vídeos visualizados em até três segundos foram retirados do cálculo de visualização dos vídeos publicitários veiculados na plataforma.

De acordo com as empresas que acusam a rede social, o erro aconteceu por que o Facebook não considerava apenas as visualizações individuais, como haveria de ser, mas calculava a métrica a partir de um todo.

Por exemplo, a rede social juntava todas as visualizações de um grupo e achava uma média e por isso o cálculo foi inflado.

Seguindo essa lógica, a acusação é de os vídeos eram vistos durante menos tempo e por menos usuários do que o Facebook mostrava.

Os anunciantes afirmam que a plataforma burlava a métrica, apresentando resultados irreais, em outras palavras, deixando de honrar com a quantidade mínima de visualizações estipulada pela plataforma na hora da criação do anúncio.

O que agrava ainda mais a denúncia é a informação veiculada pelas empresas que registra que o Facebook passou mais de um ano sabendo do problema e não informou aos anunciantes, e muito menos, recompensou-os após os erros terem sido divulgados.

Os acusadores defendem que a rede social não fez o anúncio quando descobriu o problema para não perder a grande parte dos seus principais anunciantes.

Outra acusação ao Facebook aponta que a plataforma omitiu o fato por que a baixa visualização dos vídeos pelos usuários da rede social poderiam servir como base para mostrar a ineficácia de fazer vídeos publicitários para a plataforma.

Com esse questionamento vindo a público, o Facebook poderia perder espaço para outras plataformas de anúncios de redes sociais como o Twitter, o Youtube e até mesmo o Instagram, que também é de propriedade do Facebook.

Conclusão

Para finalizar, a acusação ao Facebook é que a rede não honra o orçamento dos anúncios, fazendo com que os vídeos não tenham o alcance pré-determinado pela plataforma.

A rede social vem tentando minimizar o fato e reforçar a ideia de que o erro foi identificado e corrigido e que os anúncios em vídeo na rede social têm um grande potencial para veiculação de anúncios.

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