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Indústria 4.0: Como as empresas estão reagindo ao processo?

15/10/2018 às 17:09 Ajuda

Indústria 4.0: Como as empresas estão reagindo ao processo?

Com as inovações tecnológicas como fortes tendências para uma indústria cada vez mais capacitada, surgiu o conceito global de indústria 4.0, ao que parece essa mudança representa de certa maneira uma nova “revolução industrial”.

Em relação ao resto do mundo, o Brasil está atrasado, mas como será que, de fato, as empresas brasileiras estão reagindo a esse processo? É isso que iremos analisar neste texto.

O problema do desenvolvimento da indústria não afeta só o Brasil como também a maioria de nossos irmãos latino americanos.

Os progressos mais vistosos já podem ser notados em países do sul Asiático e principalmente da Europa.

O que é indústria 4.0?

Esse termo surgiu na Alemanha no inicio da década. Baseada em algumas diretrizes que citaremos abaixo, a indústria 4.0 é um conceito que implica na união das tecnologias com a força de trabalho humana para gerar uma rede inteligente e independente no setor.

A transformação da indústria em uma rede inteligente através da tecnologia é o caminho para controlar os meios de produção e aumentar a autonomia, reduzindo os erros nos processos, o que facilitaria as fábricas de todos os setores do mercado.

Estes sistemas de produção inteligentes são baseados em alguns princípios que segundo os alemães as indústrias do mundo inteiro devem adotar para que a indústria 4.0 tem o efeito esperado globalmente.

O primeiro ponto é a geração e a análise de dados em tempo real. A ideia aqui é fazer qualquer empresa ter a capacidade de tomar uma decisão importante, de maneira assertiva, a qualquer momento.

Isso indica que o trabalho de coleta, tratamento e armazenamento de dados é peça importante nesse processo para que seja possível promover as mudanças necessárias em tempo hábil, evitando perdas nas indústrias.

O segundo ponto é a virtualização que levaria a uma integração entre os processos. O monitoramento remoto feito por humanos se espalharia por todas as etapas de produção de uma indústria.

Leia nosso post sobre mariadb.

O terceiro ponto é a descentralização da tomada de decisão, que pode ser feita em tempo real através de dados sobre o ciclo de trabalho da indústria, agindo de maneira inteligente e que visa aprimorar os sistemas de produção.

O quarto ponto é a orientação de serviços que visa o uso de arquiteturas de programação como aliadas para o crescimento das indústrias.

E o quinto e último ponto se refere a modularidade e tem como objetivo avaliar o processo de produção de acordo com a demanda necessária para evitar desperdícios.

Depois de citar essas diretrizes que permeiam esse processo, é hora de falar um pouco sobre os três pilares da Indústria 4.0, antes de analisar a reação atual das indústrias brasileiras ao processo.

Como parte do processo de criação de redes inteligentes, é claro que a internet das coisas é a base desse processo, já que todos os dispositivos e sistemas criados dentro dessa tecnologia se caracterizam pela facilidade de conexão entre máquinas, etc.

Assim também é o Big Data, como falamos acima os dados são partes vitais para o desenvolvimento de processos de produção inteligentes. Aplicar esse conceito a indústria 4.0 é essencial para garantir o desenvolvimento das indústrias no mundo inteiro.

E por fim é preciso garantir a segurança de todo esse aparato de dispositivos e dados, o que é de fato o principal desafio para o desenvolvimento da indústria 4.0. Isso pode acabar com problemas de conectividade e evitar perdas de produção, etc.

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Qual é o impacto atual da indústria 4.0 no Brasil?

A indústria 4.0 ainda engatinha em nosso país, porém já é notada por muitos especialistas que a tendência de crescimento deve se acentuar nos próximos anos.

O número de indústrias que passaram a utilizar alguma das novas tecnologias tem crescido no país e os investimentos para este tema tem sido peças-chaves para a retomada da indústria no Brasil.

Em pesquisa realizada pela FIESP, mais da metade das empresas nacionais já estão tomando alguma atitude e visam a implantação de tecnologias inovadoras para não ficar para trás nessa nova revolução industrial que o mundo está passando.

O aumento da produtividade, o maior controle e a possibilidade de manutenção e crescimento da qualidade de produtos é o que mais fácil os empresários brasileiros apostarem nesse conceito como forma de reforma o complexo industrial no país.

O que pode ser feito para agilizar o processo da indústria 4.0 no Brasil?

O governo federal deve intervir para simplificar processos que levem as empresas a investirem nessa transformação digital.

Esse pode ser o caminho mais viável também para a retomada dos empregos, que continuam crescendo em muitos estados, mesmo após a aprovação da reforma trabalhista.

É preciso desburocratizar para permitir o investimento pesado em infraestrutura tecnológica e a capacidade de profissionais para o setor.

O desenvolvimento de políticas públicas podem ser um fator essencial para dar ao processo mais efetividade e rapidez, garantindo mais trabalho e estudo.

As empresas também devem contribuir para o processo e notar que a indústria 4.0 é o futuro próximo e que o Brasil não deve ficar para trás.

Para competirmos na próxima década, de igual para igual com o mundo será preciso de adaptar o mais rápido possível a nova “revolução industrial”.

Como país, o Brasil possui uma imensa possibilidade de ser mais do que coadjuvante nesse processo global.

O que deve ser feito de momento é que o processo seja regulamentado e que possa ser acessível não só as grandes indústrias, mas também aos pequenos e médios negócios.

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