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AI no trabalho: habilidades humanas que os robôs nunca serão capazes de ter

02/01/2020 às 15:18 Novidades

AI no trabalho: habilidades humanas que os robôs nunca serão capazes de ter

O futuro da tecnologia no trabalho não está tão longe quanto a gente imagina. Indústrias de produção, finanças, transporte, entre outras, já começaram a sentir o impacto da tecnologia no que diz respeito aos negócios e mão de obra. 

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília mostrou que até 2026, mais de 50% dos empregos formais no Brasil poderão ser ocupados por robôs e programas de computador.

Essa porcentagem representa em torno de 30 milhões de vagas de emprego. 

É fato que quando se trata de processar informações e executar tarefas protocoladas e repetitivas, os robôs podem ser muito melhores que os humanos.

Mas, quando se trata de aptidões emocionais e de relacionamento, eles nunca serão capazes de nos substituir.

Por isso, apesar dessa mudança tecnológica já ser uma realidade e afetar o mercado de trabalho, ainda há habilidades humanas que a inteligência artificial nunca será capaz de roubar.

O site de empregos Adzuna pesquisou e listou algumas delas:

  1. Sentimentos: a capacidade de sentir empatia e intuição

Robôs não são capazes de construir relacionamentos, sentir empatia ou mostrar outras formas de inteligência emocional para criar conexões pessoais com pessoas, sejam clientes ou colegas. 

Em profissões como medicina, psicologia, enfermagem, pedagogia, serviço social, e outras áreas que envolvem relacionamento entre pessoas, essa habilidade é mais que essencial.

Já imaginou uma criança que está na fase de formação, ser educada por um robô? 

  1. Observação: entender e analisar o todo

A IA (Inteligência Artificial) é muito boa em resolver um único problema, mas não muito boa em resolver uma série de problemas.

Por exemplo, a máquina Deep Blue da IBM pode derrotar um grande mestre de xadrez, mas seria muito ruim em palavras cruzadas.

Os seres humanos são multitarefa. Por exemplo, um médico pode ver uma pessoa como um todo, não apenas se concentrar em um sintoma.

Eles entendem os características e as dependências do corpo humano - e podem diagnosticar corretamente uma doença que um robô pode não detectar, pois está muito focado em outro ponto específico.

Diversificar seu conjunto de habilidades pode ajudá-lo a otimizar suas habilidades de multitarefa. "A melhor maneira de reagir (à automação) é aumentar as habilidades da força de trabalho", de acordo com Gregory Mankiw, economista de Harvard, falando ao NY Times.

  1. Sonhar e criar: usar a imaginação para soluções criativas e desenvolver algo novo

Curiosidade e criatividade são características humanas que os robôs lutam para adotar.

Você não precisa ser o criador do próximo Uber ou ter uma ideia magnífica que irá revolucionar a indústria, mas pode trazer criatividade e inovação para o trabalho de várias maneiras no dia a dia. 

Além disso, a habilidade de identificar problemas e pensar em soluções é algo que não pode ser automatizado, principalmente em uma rotina de trabalho onde urgências aparecem.

E isso requer muita criatividade e imaginação, capacidades que os robôs ainda não desenvolveram. 

  1. Aprender: usar novas tecnologias para desenvolver suas habilidades e carreira

Se você entende de tecnologia, provavelmente deve estar preparado ou, pelo menos, no processo de adaptação para as mudanças que isso trará para sua carreira.

Se essa não é sua realidade de trabalho, você pode usá-la ao seu favor. Atualmente, há diversos cursos online (pagos e grátis) onde você pode estudar programação para ajudá-lo a entender como a tecnologia funciona ou aprender a fornecer suporte humano às máquinas.

O segredo é não limitar seu aprendizado apenas à tecnologia.

Procure constantemente aprimorar suas habilidades para se manter relevante no local de trabalho, porque, na verdade, ninguém realmente conseguirá prever a dimensão do impacto que a inovação e os robôs terão no seu trabalho.

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