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Quanto vale sua hora? 4 dicas para cobrar melhor

20/08/2019 às 12:41 Ajuda

Quanto vale sua hora? 4 dicas para cobrar melhor

O número de profissionais freelancers cresceu abundantemente no Brasil nos últimos anos. E isso revelou um grande problema para muitos: quanto cobra pelos trabalhos?

Muitos profissionais têm medo de cobrarem muito barato e se desvalorizarem ou de cobrarem muito caro e perderem trabalhos para outros freelancers ou empresas maiores.

Pensando nisso, viemos trazer algumas dicas para lhe ajudar a calcular e montar a sua tabela de preços.

A nossa ideia é poder lhe ajudar a cobrar um valor justo pelo seu trabalho, que garanta a cobertura dos seus custos, uma porcentagem de lucro, tempo para um serviço de qualidade e uma boa renda no final do mês.

Pode parecer que é muito difícil chegar ao valor que agregue tudo isso, mas você verá que com nossas dicas tudo ficará bem mais fácil. Confira abaixo as nossas dicas:

Não existe um valor definitivo para trabalhos freelancers

Já começamos bem, não é? Destruímos o seu sonho de montar uma tabela de preços fixa. Calma! Não é bem assim!

Quem tem mais experiência em trabalhos freelancers sabe que “cada caso é um caso”. Em outras palavras, não tem como fixar sempre o preço a cada trabalho ou por muito tempo.

O valor justo de um freela varia de acordo com alguns fatores que falaremos durante o texto: os custos operacionais (que variam dependendo da época e da necessidade), o nível de dificuldade do projeto, o prazo para realização e entrega, e dependendo da área, do orçamento do cliente para a produção.

Muitos freelancers erram ao cobrar por serviço e não por hora, por exemplo. Isso porque nem sempre o que parece fácil, será realmente fácil.

Não é raro encontrar clientes que peçam muitas alterações, que cobrem por mais agilidade e tudo isso gera bastante estresse.

O que quero dizer é que, como falamos acima: cada caso é um caso, um trabalho é diferente do outro.

Por mais que você seja contratado para redigir um texto de 1.000 palavras, como faço aqui, você pode encontrar dificuldades diferentes de cliente para cliente.

Isso pode acontecer ao entrar em um assunto que você não conhece ou por ter de adotar uma estrutura de texto que você não está acostumado, por exemplo.

Não definir um valor fixo para seus freelas, não é o mesmo do que ser descuidado com o trabalho, pelo contrário, é uma maneira de estar sempre definindo valores mais justos para você e para o seu cliente.

Confira também: Vantagens de ter um blog em WordPress.

Conheça o seu valor como profissional freelancer

Qual é o seu nível profissional? Você consegue responder a essa pergunta? Não? Então, saiba que será preciso parar um pouco e refletir sobre o seu valor profissional.

Quer tornar a resposta mais fácil? Uma dica é pensar o quanto você estaria ganhando se trabalhasse em uma empresa e atuasse em um cargo fixo na sua área.

Em média, quanto você ganharia? Pelos requisitos das vagas, qual seria o seu nível? Você seria um estagiário, um profissional júnior, um profissional sênior?

E aí, para precificar o seu trabalho é preciso saber o seu valor. E para saber o seu valor, é necessário saber o que você consegue fazer, qual é a real qualidade dos seus serviços.

Dessa forma, você consegue medir qual seria o valor da sua hora trabalhando em uma empresa e quantas horas você precisaria trabalhar em um mês para ganhar o salário.

Essa é uma excelente maneira de relativizar o seu valor profissional e construir argumentos para defender o seu preço, seus prazos e meios de pagamento para trabalhar como freelancer.

Calcule os custos operacionais do seu trabalho

Muitos freelancers acabam se decepcionando no final do mês ao perceber que uma boa parte dos seus ganhos acabam sendo tomados pelos custos operacionais do serviço.

Quem trabalha em casa, geralmente tem contas fixas para manter uma estrutura, como por exemplo: luz, internet, programas contratados, impostos pagos ao governo.

Da mesma forma, quem trabalha em escritório ou rodando para visitar clientes tem outros custos fixos como: aluguel de escritório/coworking, transporte, combustível, alimentação.

Todos esses gastos são custos operacionais, sem eles não há como você desenvolver o seu trabalho com excelência.

Por isso, eles devem ser incluídos na sua planilha de gastos para que, no fim do mês, você possa descontar os valores e ainda assim tem um percentual de lucro relevante do seu trabalho.

Trabalhar para pagar a sua estrutura do trabalho é jogar tempo, dinheiro e conhecimento fora. Pense nisso!

Em todo serviço, você deve acrescentar uma porcentagem no valor referente aos custos pelo trabalho.

Defina como será feito e veja do que precisará para desempenhar tal trabalho e pronto, repasse o valor para o cliente.

Preço = custo + valor por hora trabalhada

Esse cálculo resume o quanto você deve cobrar por cada serviço. É bem simples, justamente para que você não tenha mais dificuldades para precificar os seus serviços.

Funciona assim: defina o valor de custos do serviço e some com o valor da estimativa de horas trabalhadas em tal projeto.

Basicamente, assim você garante seus custos e pode deixar um percentual de margem de lucro, cobrando um valor justo para o cliente e para você.

Outros fatores também podem entrar nessa equação, como por exemplo, valores adicionais para prazos de entrega mais curtos ou valores para contratação pontual de outros softwares que você ainda não possui.

Conclusão

Como podemos ver, dessa forma fica bem mais fácil calcular o valor de cada serviço.

Como cada trabalho é diferente do outro, você pode pegar inicialmente essa fórmula básica e ir adicionando gastos pontuais sempre que necessário.

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