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Como fazer marketing para o público LGBTI+?

14/10/2019 às 11:46 Ajuda

Como fazer marketing para o público LGBTI+?

Estamos em 2019, século XXI a todo o vapor e muitas empresas, mesmo em países como o Brasil, ainda desconsideram a diversidade na hora de planejar sua estratégia de marketing digital.

Neste artigo, vamos mostrar como entender o público LGBTI+ e posicionar sua empresa para apoiar as causas e direcionar o consumo.

Mesmo com o preconceito e conservadorismo ainda muito forte no Brasil, nos últimos anos muitas empresas vem inserindo peças publicitárias, campanhas e outras ações de marketing que visam a inclusão do público LGBTI+ entre seus potenciais clientes.

Porém, diferente de outros “públicos”, o mercado criado pelo público LGBTI+, o chamado Pink Money, tem movimentado milhões no país e focado principalmente em marcas que atendem as suas causas, não apenas a uma simples escolha de produtos ou serviços.

Aqui, vamos falar um pouco sobre a história do movimento LGBTI+, sobre o Pink Money e dar dicas de como atender as expectativas desse público.

História do movimento LGBTI+

A luta do movimento LGBTI+ é antiga e está repleta de momentos e personagens que lutam pelas causas em favor desse movimento. Um marco recente que impulsionou as reinvindicações LGBTI+ aconteceu em 1969.

Uma invasão policial ao bar Stonewall Inn, em Nova York, popular redutor do público LGBTI+ deu início a uma série de manifestações organizadas responsáveis por agregar representantes e simpatizantes do movimento em prol do respeito à diversidade.

Stonewall foi o estopim da “Revolta LGBTI+”, depois da invasão ao bar, debates e manifestações sobre as causas do movimento se espalharam pelo mundo.

O ocorrido foi essencial para organizar o movimento por todo o mundo, não é à toa que existem diversas organizações LGBTI+ em vários países do globo.

O confronto em Stonewall é tão marcante para o movimento que a data do acontecido, 28 de junho, foi definida como o Dia Internacional do Orgulho LGBTI+.

Mesmo com avanços nestes últimos 50 anos, o movimento ainda enfrenta muitos desafios por conta do conservadorismo exacerbado na sociedade.

Pink Money

O consumo ideológico é uma das tendências do mercado mundial. Públicos específicos como o LGBTI+ viraram foco de várias empresas, se tornando praticamente nichos de consumo.

Com isso, surgiram marcas que criam produtos específicos para esse público. Assim, também acontece no mercado vegano, focado em produtos vegetarianos e o chamado Black Money, mercado focado em produtos para o público negro.

O Pink Money é o mercado de comercialização de produtos para o público LGBTI+.

Confira também: O que é E-mail Marketing e como criar o seu?

Muitas empresas são focadas nesse nicho ou estão realizando ações voltadas para esse público, com o intuito de incluir suas marcas entre as opções do consumo dos LGBTI+.

Para isso, as marcas devem se calcar pelo conhecimento das causas do movimento e se posicionar claramente como apoiadoras do movimento.

No Pink Money, mais do que produtos e serviços, a representatividade é extremamente importante.

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O que o público LGBTI+ espera das marcas e como atendê-lo?

Uma pesquisa da Out Leadership afirma que a renda de pessoas LGBTI+ no Brasil gira em torno de R$ 420 bilhões por ano, cerca de 10% do PIB no Brasil.

Isso torna o Pink Money, um dos mercados mais rentáveis para as empresas brasileiras.

E o que este público espera das marcas? Já falamos acima, que a representatividade é essencial no movimento.

Além de suprir as suas necessidades em produtos e serviços, o consumo do público LGBTI+ é calcado pelo envolvimento e o posicionamento das marcas com as causas do movimento.

Em outras palavras, a marca deve vender muito mais que produtos e serviços, deve vender ideias. A luta LGBTI+ gira em torno de alguns objetivos do movimento, como por exemplo:

  • Dar mais visibilidade ao movimento LGBTI+ e as suas causas.
  • Combater a discriminação contra o movimento.
  • Conscientizar pessoas em prol da naturalização da presença de pessoas LGBTI+ como parte da sociedade.
  • Discurso inclusivo reiterado não só por palavras, mas ações de inclusão social.

Depois de entender os anseios deste movimento, vamos dar algumas dicas abaixo de como posicionar a sua marca para atrair o público LGBTI+ e ser um apoiador da inclusão social e naturalização de pessoas LGBTI+ na sociedade, confira:

Coerência - mensagem e ações andam lado a lado

Não adiantar posicionar uma mensagem em prol do movimento e realizar ações que vão contra a inclusão.

O discurso deve ser alinhado e precisamente coerente. Apenas emitir mensagens de apoio, não é o suficiente para “agradar” o público LGBTI+.

Se a sua marca deseja explorar o Pink Money, ela precisa ir a fundo no movimento.

Estudar toda a história, as pautas e pesquisar o público. Pessoas LGBTI+ lidam com a sua sexualidade em diferentes níveis, de acordo, com as suas condições financeiras, sua etnia, sua região, sua relação com a família e o trabalho.

Por isso, entender a vida destas pessoas e as causas da luta do movimento LGBTI+ para se posicionar com coerência, emitindo mensagens e realizando ações que personifiquem o apoio real da sua marca a estas pessoas.

Apoie verdadeiramente e se prepare para retaliações

O conservadorismo ainda é muito forte no Brasil, por isso muitas marcas desistem de apoiar o público LGBTI+ após as primeiras ações ou tenta agradar ambos.

Isso é impossível! Ações que visam a inclusão e a diversidade tendem a serem rechaçadas pelos conservadores e sua marca deve estar pronta para qualquer tipo de retaliação.

Por isso, o apoio ao movimento LGBTI+ não pode ser puramente mercadológico, ele deve ser humano.

Sua empresa deve estar pronta para gerenciar crises e evitar recuos que podem arranhar a imagem dela perante o público LGBTI+. Lutar pela diversidade deve ser uma causa e não uma ação de marketing em prol de faturamento.

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