Cada vez mais em voga no nosso dia a dia, a inclusão não deixaria de ser pauta no mundo do marketing digital. A questão é que tem se discutido o fato de as pessoas serem diferentes e terem suas especificidades em vários aspectos.
A inclusão, e as ações que estejam em favor dela, consiste em deixar de lado o senso comum e os estereótipos, abarcando a diversidade em seu sentido mais amplo, fazendo com que todos se sintam parte de algo.
No marketing digital, isso se refere a campanhas que atinjam e falem a língua de todas as pessoas que consomem determinado produto ou serviço, aos clientes de verdade que, na maioria das vezes, não se enquadra num padrão pré-estabelecido, esse é o chamado marketing inclusivo.
Pensar em marketing inclusivo é pensar em destinatários reais, ou seja, as pessoas que consumirão o objeto de sua marca deverão, antes de tudo, sentirem-se identificadas e representadas em suas campanhas, caso contrário, e isso tem acontecido cada vez mais, o público-alvo se sente excluído, incomodado e menos tendenciosos ao consumo dessa marca que nem se preocupou em focar em seu perfil.
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O marketing inclusivo obriga as empresas a pensarem campanhas que vendam imagens, ideias e conceitos que realmente façam parte do dia a dia dos clientes.
De modo que se não há representatividade, também não há consumo. Quando a marca opta por um tipo de campanha exclusiva, ou seja, que contemple apenas um ou outro perfil muito restrito, ela deixa a parte muitos clientes em potencial que são pessoas comuns e fora dos estereótipos.
Suas estratégias, portanto, deverão se direcionar para problemas reais, logo, em soluções reais. Confira algumas dicas para se fazer uma campanha de marketing inclusivo de sucesso:
1 – Represente pessoas de todos os tipos
Formatos, cores, tamanhos, personalidades, entre outras coisas. A quantidade de diferenças entre as pessoas e as nuanças de cada uma delas é infinita, mas é possível criar uma campanha que as contemple, e não as exclua.
Essa ideia passa o conceito de que o produto ou serviço divulgado serve para todos os perfis e que a marca se aproxima do dia a dia de seu cliente, tornando-se familiar e amigável.
2 – A diversidade não é apenas racial
Não é suficiente colocar um ou dois afro-brasileiros em sua campanha. Essa variação é apenas um dos pontos. Estamos falando de idades, situações financeiras, profissões, habilidades, hobbies, localizações diferentes.
A sua marca pensou nisso? Quem acessa o seu site? Quem te segue nas redes sociais? São pessoas com perfis específicos, elas precisam sentir que sua marca está próxima a elas.
3 – Abandone os estereótipos
Quando uma marca se atualiza, automaticamente ela se desvincula dos estereótipos, pois isso é coisa do passado, está ultrapassado.
Por exemplo, uma campanha em que mamãe de avental prepara um bolo para os filhos e recebe seu marido de terno em casa quando ele chega do trabalho.
Isso já era! Nesse caso, as famílias já se reformataram e o marketing tem de acompanhar essas tendências, não fazê-lo é ignorar as mudanças e se alienar ao mercado e ninguém consome uma marca com valores obsoletos, não é mesmo?
4 – Saia da caixinha!
Pensar diferente é sair à frente na concorrência! Visão ampla e avantgard é conseguir pensar diferente do padrão em voga.
Que perfil de consumidor ainda não foi contemplado? Seus produtos e serviços atendem às lacunas do mercado? Ou seja, àqueles perfis que nunca encontram o que precisam?
5 – Seja autêntico!
Ser único atendendo aos mais variados tipos de pessoas é o que identificará uma marca inclusiva.
Falar a verdade e lidar com ela nem sempre é fácil, e é por isso que quando as campanhas lidam com as coisas reais do dia a dia, elas engajam seu público, porque é original e inusitado, ao mesmo tempo em que é mais recorrente do que se imagina.
6 – Reflexão é fundamental
A ideia de uma campanha sempre é vender um produto, um serviço ou um conteúdo. Na lida inclusiva, isso não é diferente, o ponto fulcral é a complexidade das ideias envolvidas.
Por exemplo, se você tem uma marca de roupas, e você vende uma diversidade de produtos plus size, com tamanhos distintos e modelos equivalentes, não quer dizer apenas que você vende roupas, mas que em seu estoque a marca contempla pessoas comuns que estão fora do padrão de beleza corporais, não sendo, por extensão, uma marca gordofóbica, mas exatamente o contrário disso e a todas a atitudes que se relacionem a esse preconceito.
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7 – Linguagem e tom adequados
Se a marca elabora uma campanha de brinquedos para crianças de 0 a 3 anos, por exemplo, é preciso todo um estudo a respeito do perfil e do comportamento desse público, assim como, da consciência de que os consumidores são os adultos que o entornam, pois, é eles quem compram os presentes.
Logo, a linguagem e o tom pensados para o evento deverão ser afins ao público infantil, mas também aos papais consumidores.
No caso de uma campanha inclusiva, esse mesmo estudo deve ser feito com relação ao cliente a ser incluído, por exemplo, sua marca quer agregar o público LGBTQ+ ao seu rol, logo, ela deve estar atenta para não cair no senso comum da caricatura, com que muitas vezes esse público é representado.
O foco deverá ser voltado para pessoas comuns, em suas relações e anseios rotineiros, nada mais do que isso.
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